Graziela Rezende Último gestor da Previsul e atual deputado Estadual, Lauro Davi (PSB), também acompanha a atual situação da Ageprev (Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul), que após uma projeção atuarial divulgada pelo governo, deve faltar dinheiro para os benefícios de aproximadamente 18 mil servidores públicos estaduais aposentados e pensionistas que recebem do órgão, já no próximo ano. “Acredito que tem que serem feitos levantamentos dos recursos que faltam. O presidente Moacyr Roberto Salles alega que houve a falta dos repasses e esse dinheiro então tem que ser encaminhado para que a Ageprev faça as suas aplicações no fundo de previdência, fora isso não há muito o que fazer, não tem milagre”, avalia Lauro Davi. De acordo com o deputado, se o montante do dinheiro mensal, que equivale ao desconto de 11% dos servidores e a contribuição de 22% do governo não está é suficiente para o pagamento dos servidores, medidas tem de ser tomadas. Repasses “Como último gestor do Previsul sei que quando se constituiu o MS Prev, hoje Ageprev, já tínhamos recursos de governos anteriores que foram contabilizados mas não foram colocados no caixa. Tudo isso gerou um caixa deficitário e acredito que da criação do MS Prev para cá os repasses não foram totalmente e regularmente feitos ao instituto”, explica o deputado. Como pauta de discussões, assim como sugeriu ontem ao jornal Midiamax o deputado Estadual Pedro Kemp (PT), Davi afirma que é uma boa pauta, mas mais importante são as informações exatas da Ageprev. “Temos de saber ao certo o que tem e o que falta. Não é só simplesmente juntar os servidores e dizer que não vai conseguir pagar. Temos de ter um diagnóstico completo do órgão. Precisamos saber de onde vem esse rombo, para onde foi o dinheiro, isto é publico e com a “radiografia” do órgão fazer um bom debate”, avalia o deputado. (Midiamax Online)